De Águas e de Flores

 Newton Baiandeira Permanente é o som das águas em minha mente a repetir refrões aos meus ouvidos. Sou eu e só em cantares encharcados. Lavo-me à chuva de sons das águas que sobem, descem, vêm e vão. Tal qual é o perfume das flores que se dão ao meu olfato e, próximo ato, se fecham em minha memória. Sou só cheirar fragrâncias do tempo, raros olores de vida em canteiros, alma toda em jardins. Enfim, quis-me ser como a flor que pacifica Como o rio que passa e fica ao sempre cantar. Dou-me às águas, seu líquido cantar a penetrar-me ouvidos, lavar-me alma.

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